Olivia Rodrigo, você é um colírio para os meus olhos.
Isso mesmo, admito, adoro a nova cantora saída de uma série da Disney, assumo também que não fazia ideia de quem ela era até janeiro deste ano, assim que ouvi pela primeira vez Driver’s License, a reação da maioria dos amantes de música pop foi mista, alguns com um certo nível de rejeição, desconfiança do que aquela garotinha tinha capacidade de entregar, outros de braços abertos para abraçar a mais nova it-girl da música pop.
Seu álbum de estreia, Sour, saiu na última sexta-feira, recheado de músicas feitas por uma adolescente e para muitos adolescentes se identificarem com as letras falando sobre decepções amorosas, primeiro coração partido, superação e muitas indiretas, o meu eu de 15–16 anos seria contemplado com vários hinos nesse tema.
Vejo que há muita comparação de Olivia com outras cantoras, particularmente não considero comparações, ainda mais com cantoras, algo saudável de se fazer, compararam Olivia Rodrigo com Billie Eilish, sendo que a música delas é completamente diferente, a única coisa que ambas tem em comum é a faixa etária próxima, mas todo o conteúdo das canções é diferente, e é aí que mora o perigo das comparações sem o menor sentido.
Espero que ainda vejamos muito de Olivia Rodrigo nos próximos anos e que ela não seja uma moda passageira, existe um grande perigo em se tornar a cantora do momento em tão pouco tempo, não vimos ela subindo de degrau em degrau, ela já chegou no topo, o que pode significar uma queda absurda ou uma estabilidade por anos.
